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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Capítulo XL - Livro: Elucidário – pelo espírito de Paulo de Tarso através do médium: Diamantino Coelho Fernandes. Provável ocorrência de numerosos abalos sísmicos – Feliz acomodação das almas que vierem a desencarnar – O trabalho no Além também é remunerado - Compromissos das almas encarnadas - Recorrei às Forças Superiores – O trabalho e o pensamento




Sempre que as Forças Superiores decidem empreender qualquer melhoramento nos diversos mundos em que vivem seres espirituais, elas só o fazem depois de um período de preparação bastante longo, durante o qual os seres viventes nesses mundos serão minuciosamente informados da respectiva operação para que se preparem para ela. Este fato está acontecendo presentemente na Terra, e terá por objetivo modificar uma boa parte do solo terreno, adaptando-o às necessidades de uma população cada vez maior.

A esta altura é de crer que a quase totalidade das almas aqui viventes já estejam perfeitamente informadas do que deverá acontecer nestes dias finais, e tenham tomado as suas providências a respeito. Não existe absolutamente por parte das Forças Superiores a intenção mínima que seja de perturbar a tranqüilidade dos seres humanos presentes na Terra, e muito menos o objetivo de lhe dar o menor sofrimento ou preocupação moral. O que existe é exclusivamente a necessidade sentida desde longos, longos séculos, de enviar à Terra um contingente muito maior de almas que se encontram no Alto aguardando oportunidade de reencarnar, porém as condições oferecidas por esta pequena esfera, na atualidade, são insuficientes para abrigar e alimentar mais esse contingente que necessita de adquirir mais luz através de uma nova peregrinação terrena. 

Tornou-se por isso necessário operar certas transformações na superfície do planeta, com vistas a estes dois objetivos: transformar em produtivas muitas das áreas ainda incultas em numerosas regiões planetárias, e adaptar muitas outras a esse mesmo fim.

E como essa espécie de operações só pode ser executada com certos agentes de natureza violenta, é mais do que provável a ocorrência de numerosos abalos sísmicos com as suas habituais conseqüências.

É, entretanto, tão grande e tão bela a intenção das Forças Superiores responsáveis pelas operações em curso, que tudo foi por elas previsto para receber e acomodar nos planos do Além, as almas que vierem a ser atingidas por essas operações e tiverem encerrada sua presente vivência na Terra. E podem ficar absolutamente tranqüilos todos os homens e mulheres participantes da civilização atual, que a situação de cada um dos que vierem a ser chamados de regresso aos planos espirituais em conseqüência do que vem por aí, será cem vezes mais agradável e feliz do que a que todos levarem atualmente na Terra.

Nos planos espirituais não há, por exemplo, esta necessidade que todos sentem na Terra de se levantarem cedo e seguirem para o trabalho em busca do pão de cada dia para si e seus dependentes, como uma necessidade instintiva. Não, meus irmãos e amigos; nos planos espirituais também se trabalha, é verdade, mas é de outra espécie o trabalho ali existente, muito mais ameno e até bastante agradável de realizar. Não havendo nesses planos corpos físicos a alimentar como ocorre neste plano, todo o trabalho é exclusivamente de ordem moral, porque orientado no sentido de bem fazer a todos os necessitados.

Resulta, porém, do trabalho realizado no Alto, uma paga correspondente ao esforço de cada trabalhador, mas uma paga feita de luzes e bênçãos que se não eclipsam como acontece ao metal recebido na Terra pelos serviços prestados, na aquisição dos necessários alimentos para o corpo. A paga recebida no Alto pelas almas que trabalham, incorpora-se definitivamente ao diadema de cada uma, tornando-se por isso um incentivo constante à continuação do seu trabalho.

A vida no Além, contudo, não é suficiente para promover o progresso total de quantas almas ali vivem, porque todas elas carecem de conhecimentos e experiências só possíveis de adquirir na Terra. Daí a necessidade de que todas possam realizar a sua peregrinação terrena até concluírem o seu curso de aprendizado.

Deveis felicitar-vos, por conseguinte, todos vós que desfrutais presentemente uma nova encarnação neste plano, encarnação esta em que nenhum de vós pode recordar sequer uma parte das dificuldades vencidas para poder consegui-la. Acredito mesmo que alguns, talvez muitos de vós esperaram de dois a três séculos no Alto a necessária permissão das Forças Superiores para poderem reencarnar, tendo para isso se comprometido a cumprir determinado programa de vida terrena.

Nenhum ser humano aqui se encontra que tivesse reencarnado quando bem o entendeu, nem também que o houvesse feito livre de compromissos bem sérios perante as Forças Superiores. Nada disso, estimados leitores. Todos os homens e mulheres que se encontram na Terra, assim como quantos daqui se despediram,  são almas compromissadas às quais foi permitida mais esta encarnação em busca do pouco que ainda lhes falta para completarem o seu aprendizado terreno.

Em face, pois, do conhecimento que agora tendes das obrigações assumidas no Alto por cada um de vós para poderdes voltar ao plano físico, é de esperar que mediteis profundamente neste assunto, a fim de não serdes considerados porventura desidiosos ao regressardes desta vossa peregrinação pela Terra.

Escuso-me de repetir aqui quais e a natureza dos compromissos que todos assumistes perante as Forças Superiores antes de baixardes à Terra, porque os mesmos se encontram claramente expostos nas páginas anteriores. Mencionarei contudo, alguns deles, com objetivo de completar o despertamento da vossa memória física, porque na memória espiritual todos eles se encontram bem nítidos.

Comprometeram-se todos os homens e mulheres deste século a viverem na Terra uma existência firmada, primeiramente nos sagrados princípios da verdade e do amor aos seus semelhantes, como base de todo o progresso espiritual. Comprometeram-se solenemente todos os seres humanos do presente a conduzirem sua vida terrena em perfeita harmonia com as Forças Superiores, de maneira a poderem merecer o seu apoio e proteção nos atos que tiverem de praticar na Terra. 

Comprometeram-se, entre outras obrigações, a serem justos e mansos para com seus companheiros de jornada, ajudando-os sempre que possível, para merecerem ajuda por sua vez quando necessitados. Estes são alguns dos compromissos assumidos no Alto por quantas almas se encontram encarnadas na atualidade, para muitas uma espécie de último ano universitário, para que possam receber afinal o ambicionado diploma. 

A diferença consiste apenas em que o diploma conquistado na Terra em matéria escolar pode ser facilmente destruído ou perdido, o que não acontece com aqueles entregue no Alto pelas Forças Superiores a quantos os mereceram.

Estes consistem em galardões admiráveis acompanhados de novos focos de luz para quantos os conquistaram e jamais se perdem ou desmerecem. Desejaria eu então que todos os homens e mulheres se capacitassem desta verdade e se empenhassem desde agora na conquista do seu belo galardão espiritual que lhes será entregue em meio à mais bela das solenidades realizadas no Alto. 

Se algo estiver sendo praticado em harmonia com os compromissos assumidos por todos vós para virdes mais uma vez à Terra, fácil vos será corrigir o erro e enveredar pelo caminho certo. Se algo necessitardes em matéria de esclarecimento ou de ajuda, usai a forma e o processo do vosso conhecimento, por meio dos quais entrareis em perfeito contato com as Forças Superiores: a oração e a meditação diárias operarão para vosso benefício até o mais difícil dos milagres.

Firmai pois no vosso coração a grande verdade de que as Forças Superiores jamais deixarão de atender aos pedidos bem intencionados das almas em peregrinação na Terra. Dizendo Forças Superiores, eu estou referindo a fonte mais alta de todo o bem que é Nosso Amado Jesus, o Chefe Supremo de todos vós e também nosso, para quem apelamos sempre que em nossos trabalhos necessitamos de ajuda maior em favor dos nossos semelhantes. Recorrei então às Forças Superiores, entregai-lhes os vossos problemas, rogai sua ajuda na presente existência terrena com vistas ao perfeito cumprimento dos deveres contraídos, e vereis como o difícil se tornou fácil para qualquer de vós.

Eis aí estimados leitores o que me cumpria dizer-vos através das páginas que vim escrever na Terra, a serviço do Senhor Jesus. Se vos sentirdes sinceramente empenhados em seguir realmente o caminho que no Alto prometestes seguir, e alguma dúvida se vos apresentar, usai este processo que nunca falha: voltai a ler o que aí está, na certeza de que o que vem do Alto é rico de interpretação, devendo cada nova leitura revelar-vos um detalhe que antes vos escapara.

Agora, para encerrar o capítulo, falarei sobre a maneira mais fácil de cada ser humano poder conduzir-se na vida terrena com o mínimo de dificuldades ou transtornos quanto à sua convivência na sociedade que lhe é própria. Necessário se torna traçar cada um mentalmente um programa de vida no qual fique estabelecido o seu desejo de viver em harmonia com todos os seus contemporâneos.

Para isso o roteiro de cada um deve consistir na vivência de uma vida em que tenha de bastar-se a si mesmo, isto é, esforçar-se em produzir com o seu trabalho o suficiente para atender às suas e às necessidades dos que lhe forem dependentes. E traçará ao mesmo tempo o roteiro do seu comportamento no trabalho. Considerando que todos os chefes apreciam de preferência os auxiliares que primam pela pontualidade no trabalho, você meu estimado leitor, se for um desses, calculará sua hora de saída para o trabalho de maneira a estar folgadamente na empresa, se possível, meia hora antes do horário estabelecido, e jamais encerrará sua atividade antes do respectivo sinal ou hora convencionada. Seu comportamento na empresa que lhe concedeu emprego deve merecer sua maior atenção, considerando que nenhum negociante ou industrial admite auxiliares para vê-los em palestras durante o expediente, mas para que cumpra cada um os seus deveres.

É mister que todos os trabalhadores compreendam devidamente que a prosperidade de uma empresa resulta do bom desempenho dado por todos os seus funcionários às respectivas tarefas. Se, pois, um ou alguns deles dispersarem alguns minutos que seja, do tempo em que deveriam dedicar-se inteiramente ao serviço, isso representará uma perda sensível para o progresso da empresa, da qual será culpado o funcionário ou funcionários que assim procederem.

Bem sabido é inclusive por todos nós que vivemos no Além, o interesse da juventude e mocidade hodierna em torno das práticas desportivas em todo o mundo, das quais está resultando a formação de uma mentalidade nova entre as almas encarnadas. Esse interesse, contudo, não justifica que dois ou mais funcionários de uma empresa, escritório ou indústria, despendam parte do seu tempo de trabalho em comentários em torno de acontecimentos desportivos por mais importantes que possam ser. Um trabalhador que não possa resistir a essa tentação, ao mesmo tempo em que estará distraindo a atenção dos companheiros, dará provas de pouco interesse pela função que lhe foi confiada por seus chefes, e estará, concomitantemente, preparando provavelmente a sua demissão. 

Os princípios espirituais largamente difundidos no Alto a todas as almas que baixam à Terra, ensinam-lhes que o futuro se alcança mais facilmente quando o trabalho se realiza também com a ajuda do pensamento. Isto significa que o uso do pensamento na execução das tarefas de cada um na Terra, não só torna essas tarefas mais suaves e fáceis de executar, como o trabalho assim realizado contribui muito mais para a prosperidade do próprio indivíduo.

O contrário se verifica com aqueles funcionários que se entregam à execução de suas tarefas, enquanto seus pensamentos divagam em torno de coisas fúteis ou atendem a assuntos de companheiros sobre acontecimentos que só devem ser tratados fora do serviço.  

E a propósito eu desejo cientificar-vos a todos, leitores meus, que em todos os locais de trabalho na Terra existem Entidades incumbidas de registrar os fatos que ali se verifiquem, assim como de testar a lealdade e fidelidade dos trabalhadores.

Alguns de vós já devem ter constatado a demissão de companheiros em geral faltosos aos seus deveres para com a empresa, cujas tarefas por esse e outros motivos deixaram de corresponder à expectativa dos chefes. É muitas vezes o conhecimento intuitivo dessas falhas pelos respectivos chefes que os leva a dispensar este ou aquele funcionário que se terão revelado desidiosos de seus deveres. 

Ao contrário disso, aqueles funcionários que se empregam a fundo, por assim dizer, no desempenho das suas funções numa empresa, mesmo que disso não façam alarde, são sempre recompensados pela sua correção e eficiência. Quando isto não suceda na própria empresa, forças invisíveis se encarregam de colocar diante deles novas e melhores oportunidades. Nenhum ser humano até hoje perdeu pelo seu empenho em ser correto, leal e fiel ao seu trabalho, em quaisquer circunstâncias.

Sede pois, todos vós, estimados leitores, igualmente corretos, leais e fiéis aos vossos trabalhos e nisso sereis largamente compensados.

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